Programa de Estudos em Projetos

O Programa de Mentoria em Projetos cobre três tópicos fundamentais para a compreensão da dinâmica dos Conflitos, da Negociação e da Resolução Alternativa de Disputas. Saiba mais, clicando nas abas abaixo.

▼ Teoria dos Sistemas e Projetos (clique para saber mais)

A Teoria dos Sistemas Complexos é um campo interdisciplinar que estuda sistemas complexos e interconectados em vários domínios, incluindo ciência, engenharia, ciências sociais, e outros. No que se refere à gestão de projetos, a teoria dos sistemas complexos pode oferecer insights e estratégias valiosos para compreender e administrar projetos que envolvam numerosos componentes inter-relacionados, incertezas e interações dinâmicas.

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Algumas contribuições da teoria dos sistemas complexos aplicadas à gestão de projetos são:

1. Compreensão da Dinâmica do Sistema: a teoria dos sistemas complexos enfatiza a interconectividade e interdependência de vários componentes dentro de um sistema. No contexto de um projeto, isto significa reconhecer que projetos consistem em numerosos elementos, tais como tarefas, recursos, stakeholders e fatores ambientais, todos que interagem de modo não-linear. Ao entender essas dinâmicas, os gestores de projetos podem antecipar de modo mais apropriado problemas potenciais e planejar as respostas de acordo.

2. Emergência: os sistemas complexos geralmente apresentam propriedades emergentes que são comportamentos ou resultados que emergem das interações dos componentes do sistema mas que não podem ser previstas pela análise dos componentes individuais, tomados isoladamente. Em um projeto, propriedades emergentes podem se manifestar como desafios ou oportunidades inesperados. Os gestores de projetos deveriam estar preparados para se adptar e responder a esses fenômenos emergentes.

3. Controle Adpatativo: a teoria dos sistemas complexos promove a adoção de abordagens adaptativas à gestão de projetos. Ao invés de rigidamente ater-se a um plano pré-definido e rígido, os gestores de projetos devem ser flexíveis e ajustar suas estratégias baseados em feedbacks em tempo real e às condições cambiantes. Esta abordagem envolve um planejamento iterativo e o monitoramento e avaliação continuados.

4. Resiliência: a teoria dos sistemas complexos sublinha a importância da resiliência no tratamento das incertezas e perturbações. Na gestão de projeto, isto significa introduzir flexibilidade nos planos do projeto, diversificando recursos e desenvolvendo planos de contingência para enfrentar eventos imprevistos e possíveis retrocessos.

5. Pensamento em Rêde: os sistemas complexos são representados, em geral, pelos nós e caminhos interconectados formando uma rede. No contexto de projetos, isto pode ser aplicado, por exemplo, ao entendimento das relações entre os membros da equipe do projeto, stakeholders e fatores externos, ou entre tarefas e eventos críticos. Pensamento em Rede pode auxiliar a identificar os canais-chave de comunicações, em termos de influência e dependências dentro do ecosistema do projeto.

6. Simulação e Modelagem: muitas vezes o uso de simulações computacionais e modelos matemáticos derivados da teoria dos sistemas complexos permitem explorar e melhor compreender o comportamento do sistema. Na gestão de projetos, ferramentas de simulação podem ajudar os gestores de projetos a simular vários cenários, avaliar riscos e otimizar os planos do projeto.

7, Feedback Loops: sistemas complexos envolvem loops de feedbacks positivos, em que os efeitos de ações no presente influenciam de modo não-linear as decisões futuras e feedbacks negativos que permitem corrigir os desvios do comportamento esperado do sistema. Os gestores de projetos podem usar loops de feedback para simular, monitorar o progresso do projeto, coletar dados de performance e realizar os necessários ajustes para manter o projeto no curso previsto.

8. Colaboração Interdisciplinar: a teoria dos sistemas complexos é intrínsicamente interdisciplinar, promovendo a colaboração entre especialistas de diferentes domínios. Na gestão de projeto esta abordagem pode ser valiosa quando se tratar de projetos com múltipas interfaces que requeiram input de vários campos de especialização.

Em suma, a teoria dos sistemas complexos provê uma perspectiva holística na gestão de projetos, enfatizando adaptabilidade, resiliência e uma compreensão profunda das interações no ecosistema do projeto. A aplicação desses princípios pode ajudar os gestors de projetos a melhor navegar os desafios de projetos complexos e aumentar a probabilidade de alcançar um resultado bem sucedido.

▼ Bibliografia

1. **”Managing Complex Projects: A New Model” by Kathleen B. Hass:** This book offers a framework for managing complex projects, emphasizing adaptability and collaboration among stakeholders.

2. **”Complex Project Management: Simplified” by Bernardo Tirado:** This book provides practical insights into managing complex projects and offers strategies to simplify the complexities involved.

3. **”Project Management in the Fast Lane: Applying the Theory of Constraints” by Robert C. Newbold:** This book combines project management with the Theory of Constraints, providing a unique perspective on handling project complexity.

4. **”Project Management for Complex Projects” by Roland Gareis:** Focusing on large and complex projects, this book explores concepts such as stakeholder management, risk management, and adaptive project management.

5. **”Complexity and the Art of Public Policy: Solving Society’s Problems from the Bottom Up” by David Colander and Roland Kupers:** While not exclusively about project management, this book discusses how complexity theory can be applied to public policy, offering insights applicable to project contexts.

6. **”Complexity and Project Management” by Wanda Curlee and Robert L. Gordon:** This book explores the relationship between complexity and project management and provides guidance on handling complex projects effectively.

7. **”Project Management in Practice” by Samuel J. Mantel Jr., Jack R. Meredith, Scott M. Shafer, and Margaret M. Sutton:** While it covers various aspects of project management, this book offers valuable insights into managing complex projects within real-world constraints.

8. **”Agile Estimating and Planning” by Mike Cohn:** For those interested in agile project management within complex systems, this book provides strategies for planning and estimating agile projects effectively.

9. **”The Heretic’s Guide to Best Practices: The Reality of Managing Complex Problems in Organisations” by Paul Culmsee and Kailash Awati:** This book challenges conventional project management practices and offers innovative approaches to tackling complex problems.

10. **”Thinking in Systems: A Primer” by Donella H. Meadows:** Although not specific to project management, this book introduces systems thinking and concepts that are highly relevant to understanding projects as complex systems.

Este livros cobrem uma diversa gama de perspectivas na gestão de projetos complexos abordados como sistemas complexos, provêm valiosos insights e estratégias para gestores de projetos e profissionais de diversos ramos profissionais. Dependendo de seus interesses e necessidades específicas o estudante podem perceber que alguns livros são mais relevantes para suas atividades.

Gestão de Riscos em Projetos (clique para saber mais)

Riscos são eventos potenciais ou circunstâncias que podem ter impactos positivos ou negativos para a realização dos objetivos de um projeto. A gestão efetiva do risco é um aspecto crucial da gestão de projetos, e ajuda a identificar, avaliar e mitigar problemas potenciais que podem ameaçar o término de um projeto. A gestão efetiva dos riscos contribui para o sucesso do projeto por minimizar os impactos negativos das incertezas e pelo aumento da probabilidade de alcançar os objetivos do projeto dentro das condicionantes definidas.

▼ Programa de Estudos em Gestão de Riscos em Projetos (clique para saber mais)

Os tipos mais comuns de riscos em projetos incluem: riscos técnicos, devidos às dificuldades em sua implementação, riscos de atrasos no cronograma, riscos associados aos custos, riscos associados ao escopo, além de riscos externos como mudanças na economia ou problemas regulatórios. A gestão dos riscos ao longo do ciclo de vida de um projeto envolvem:

a) Identificação dos Riscos: As equipes de projeto devem identificar riscos potenciais que podem afetar o escopo, o cronograma, o orçamento, a qualidade e outras áreas de um projeto. Riscos podem ser categorizados em diferentes tipos, tais como riscos tecnológics, riscos organizacionais, riscos externos, além de outros.

b) Avaliação dos Riscos: Os riscos identificados devem ser avaliados em termos da probabilidade de ocorrência e seu impacto potencial no projeto. Riscos com alto impacto e/ou alta probabilidade são considerados mais críticos e requerem uma atenção detalhada e maiores esforços para sua mitigação.

c) Hierarquização dos Riscos: Riscos são hierarquizados com base em sua significânca e impacto potencial. Esta hierarquização ajuda os gestores do projeto a priorizar a alocação de recursos e eforços para endereçar o riscos mais críticos em primeiro lugar.

d) Mitigação dos Riscos: A mitigação do risco envolve o desenvolvimento de estratégica para reduzir a probabilidade ou o impacto dos riscos identificados. As estratégias podem incluir medidas preventivas para evitar o risco como um todo ou planos de contingência para administrar o risco em caso de sua ocorrência.

e) Monitoramento e Controle dos Riscos: Ao longo do ciclo de vida de um projeto os riscos são continuamente monitorados para garantir que o cenário do risco é acurado e atualizado. Se a probabilidade de um risco ou seu impacto muda com o passar do tempo, ajustes podem ser feitos na estratégia de mitigação ou nos plano de contingência.

f) Planejamento da Resposta aos Riscos: Para cada risco identificado, um plano de ação de resposta específico é desenvolvido. O plano define as ações a serem tomadas se o risco ocorrer, incluindo gatilhos que indicam quando a resposta deverá ser ativada.

g) Comunicação dos Riscos: A comunicação efetiva sobre os riscos é um elemento crucial para manter os stakeholders informados e comprometidos. Transparência no compartilhamento dos riscos, seu impacto potencial e as estratégias de mitigação a serem empregados aumenta o grau de confiança entre os stakeholders.

h) Plano de Contingência: São planos desenvolvidos para administrar os riscos que têm um significativo impacto potencial no projeto. Esses planos estabelecem as ações predefinidas que serão tomadas se o risco tornar-se uma realidade, ajudando a minimizar as disrupturas e manter o progresso do projeto.

i) Lições Aprendidas: Na conclusão do projeto, uma revisão global dos riscos e das estratégias de administração dos riscos é realizada pela equipe do projeto. O processo de avaliação das ‘lições aprendidas’ ajuda a identificar o que foi bem conduzidos e o que poderia ser melhorado em termos da gestão de riscos para futuros projetos.

j) Cultura do Risco: Introduzir uma consciência dos riscos na cultura de uma organização encoraja atitudes proativas na identificação dos riscos e sua gestão. Estimular os membros da equipe de projetos a informar riscos potenciais sem temor de sere, responsabilizados aumenta a resiliência do ambiente do projeto.

Uma efetiva gestão do risco aumenta a capacidade do projeto de alcançar seus objetivos e reduzir a probabilidade de sirŕesas com impacto no tempo das entregas e aumento dos custos. Este é um processo contínuo que requer vigilância, adaptabilidade e uma abordagem pró-ativa no enfrentamento de potenciais desafios de significativa repercussão ao longo do ciclo de vida do projeto.

Bibliografia
  1. “Risk Management in Projects” by Martin Loosemore, Andrew Dainty, and Helen Lingard
  2. “Project Risk Management: Processes, Techniques, and Insights” by C. Chapman and S. Ward
  3. “Resilience: A New Paradigm of Project Management” by Geraldi, Joana and Maylor, Harvey
  4. “Project Management: A Systems Approach to Planning, Scheduling, and Controlling” by Harold Kerzner
  5. “Risk Happens!: Managing Risk and Avoiding Failure in Business Projects” by Mike Clayton
  6. “Enterprise Risk Management: Today’s Leading Research and Best Practices for Tomorrow’s Executives” by John Fraser and Betty Simkins
  7. “The Standard for Risk Management in Portfolios, Programs, and Projects” by Project Management Institute
▼ Gestão do Valor em Projetos (clique para saber mais)

A gestão do valor na gestão de projetos refere-se ao processo de identificação, maximização e entrega de valor aos stakeholders ao longo do ciclo de vida do projeto. Envolve a garnatia de que os resultados do projeto estejam alinhados com os objetivos estratégicos da organização e atendam às necessidades e expectativas de vários stakeholders. A gestão de valor refere ao processo de otimização do valor alcançado por meio dos recursos investidos em um projeto.

▼ Programa de Estudos em Gestão do Valor em Projetos (clique para saber mais)

O programa de estudos em Gestão do Valor, inclui os seguintes tópicos:

a) Identificação do Valor: A identificação do valor envolve identificar os valores-chave e os objetivos que um projeto busca alcançar. É importante identificar o que consitui o valor para diferentes stakeholder, que pode incluir ganhos financeiros, melhoria de processos, satisfação do cliente e outros mais.

b) Anaĺise do Valor: A análise do valor envolve a avaliação dos trade-offs entre diferentes requisitos e fatores limitantes do projeto para determinar a melhor abordagem a fim de alcançar a maximização do valor. Isto pode incluir a consideração de fatores tais como, custos, cronograma, qualidade e riscos.

c) Engenharia do Valor: É uma metodologia que busca aumentar o valor do projeto pela análise de cada componente ou processo para encontar as soluções mais eficientes e custo-efetivas para atingir os resultados almejados. Isto pode envolver processos de redesenho, substituição de materiais ou a otimização de recursos.

d) Engajamento dos Stakeholders: Ao longo do ciclo de vida do projeto é fundamental o engajamento dos stakeholders para garantir que suas perspectivas e necessidades sejam consideradas. Seu input pode ajudar a identificar oportunidade de criação de valor em áreas com potencial de melhoria.

e) Gestão de Risco: Esta é uma parte integral da gestão de valor que parte da identificação e mitigação de riscos que podem impactar o valor do projeto, buscando garantir que o valor é mantido mesmo em face às ocorrências inesperadas.

f) Melhoria Contínua: A gestão de valor é um processo contínuo. Pela avaliação regular dos objetivos do projeto, prioridades e abordagens busca-se garantir que o valor é otimizado à medida em que o projeto avança.

g) Métricas e Mensuração: O estabelecimento de indicadores-chave para acompanhamento do desempenho e de métricas apropriadas permitrem medir e monitorar o valor que está sendo entregue pelo projeto. Isso se constitui na base para uma tomada de decisões informada e realizados os ajustes necessários.

h) Alinhamento com os Objetivos Estratégicos: Os resultados do projeto devem estar alinhados com os objetivos estratégicos globais da organização. Esse alinhamento garante que o projeto contribua de modo significativo com o sucesso no longo prazo da organização.

i) Balanceamento do Trade-Offs: Em alguns casos, alcançar a maximização do valor pode implicar em trade-offs entre diferenets elementos do projeto, tais como custos, cronograma, e escopo. A gestão de valor envolve tomar decisões informadas para alcançar o balanço ótimo entre as alternativas.

j) Feedback: A busca regular de feedback dos stakeholders e pelo uso das lições aprendidas de projetos anteriores pode-se aprimorar as práticas de gestão de valor para futuros projetos.

A Gestão de Valor está intimamente ligada ao sucesso dos projetos que não só alcançam as especificações técnicas mas, também, entregam benefícios e resultados tangíveis que estão alinhados com os objetivos estratégicos da organização. Isto requer uma abordagem holística que considera as necessidades e expectativas de todos os stakeholder, desde os patrocinadores do projeto até os seus usuários finais.

▼ Bibliografia
  1. “Value Management in Design and Construction: The Economic Management of Projects” by John Kelly and Steven Male
  2. “Value Management: Translating Aspirations into Performance” by Roger H. Davies and Adam J. Davies
  3. “The Value Management Benchmark: Developing and Maintaining Value Management into the 21st Century” by Michel Thiry
    4 “Value Management of Construction Projects” by John Kelly and Steven Male
  4. “Creating Value in Projects: Benefits Realisation from Project Management” by David Harrison and M. Aubry
  5. “Value Proposition Design: How to Create Products and Services Customers Want” by Alexander Osterwalder and Yves Pigneur
  6. “Project Value Management: Techniques for Achieving Project Success” by Charles W. Boswell and K. T. Sullivan
  7. “Value Management Practice” by Michael D. Pinnell
▼ Gestão de Disputas em Projetos (clique para saber mais)

A Resolução Alternativa de Disputas (RAD) em projetos compreende um conjunto de técnicas e métodos empregados para resolver conflitos e disputas que podem surgir durante o curso de um projeto. Esses são métodos alternativos ao processo judicial. Em muitas situações, a RAD é uma solução apropriada na gestão de projetos porque pode resolver a disputa de forma expedita e baixo custo.

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A Resolução Alternativa de Disputas (RAD) endereça a resolução de disputas e conflitos que podem surgir ao longo do ciclo de vida de um projeto e é um método que os gestores podem recorrer por ser tempo e custo-efetivo e menos litigioso do que o recurso ao judiciário. As alternativas disponíveis são:

1. Mediação

O processo de mediação é organizado e conduzido por um terceiro neutro, o Mediador, cujo papel é facilitar a comunicação e a negociação entre as partes envolvidas em uma disputa. O objetivo é promover o entendimento entre as partes. O Mediador mantem-se imparcial e não interfere na decisão, a qual é um produto exclusivo do entendimento entre as partes. A principal vantagem da Mediação é que as partes mantêm o controle sobre o processo e o resultado alcançado, promoveneo a manutenção das relações de trabalho.

2. Arbitragem

O processo de Arbitragem é conduzido por uma terceira parte, neutra, conhecida como o Árbitro, que ouve os argumentos e evidências apresentadas por ambas as partes e, ao final, arbitra a questão, em uma decisão vinculante entre as partes. O objetivo da Arbitragem, ao contrário da Mediação, é a sentença arbitral, uma decisão do Árbitro, da qual não cabe recurso e cuja execução vincula as partes judicialmente. As vantagens da Arbitragem são a produção de uma sentença de modo mais rápido e menos formal do que uma sentença judicial, e por produzir uma decisão que ambas as partes tem a obrigação de cumprir.

3. Negociação

A Negociação envolve a comunicação e a barganha direta entre as partes em uma disputa para alcançar um entendimento. O objetivo da Negociação é permitir que as partes cheguem a uma solução mutuamente satisfatória por meio do compromisso. As vantagens da Negociação é poder ser conduzida informalmente e, em geral, é o primeiro passo na resolução de uma disputa, antes do recurso a métodos mais formais como a Mediação e a Arbitragem.

4. Adjudicação

O processo de Adjudicação envolve o encaminhamento da disputa para uma terceira parte neutra, tal como um especialista ou um painel revisor da disputa, para exarar uma opinião ou recomendação de solução, de natureza não vinculante. O objetivo da Adjudicação é obter uma opinião ou recomendação que possa auxiliar as partes a considerar suas posições e, potencialmente, alcançar um acordo.. As vantagens é alcançar uma perspectiva da disputa desde o ponto-de-vista de um especialista e, ao mesmo tempo, permitir que as partes decidam se aceitam ou não as recomendações.

5. Painel Revisor de Disputas (PRD)

O Painel Revisor de Disputas, composto por profissionais experientes na matéria, em geral, é estabelecido no início de um projeto e periodicamente promove uma revisão do avanço do projeto, tratando das disputas, à medida em que surgem. O objetivo do PRD é promover uma comunicação contiuada e a resolução antecipada de disputas, reduzindo a probabilidade do surgimento de conflitos agravados no futuro. As vantagens desse método são derivadas da abordagem proativa para a resolução de disputa e auxiliar na manutenção de um ritmo adequado do projeto.

A escolha do método apropriado para a Resolução Alternativa de Disputas na gestão de projetos, depende da natureza e severidade da disputa, das preferências das partes envolvidas e dos contratos. O uso eficaz da RAD pode ajudar o projeto a manter o seu curso e garantir relações de trabalho positivas entre os stakeholders, ao mesmo tempo que provê uma resolução dos conflitos no tempo adequado.

▼ Bibliografia (clique para saber mais)

Esses livros provêm uma combinação dos princípios da gestão de projetos e dos métodos da mediação e da arbitragem e ajudam o gestor de projetos a endereçar de modo efetivo os conflitos e disputas, apresentando, ainda, uma visão ampla de outros métodos alternativos que orientam os gestores de projetos, profissionais da construção e outros envolvidos na resolução de disputas no contexto dos projetos.

1. **”Construction Dispute Review Board Manual” by Marc M. Schneier**

– Focused on dispute resolution in construction projects, this manual covers the use of Dispute Review Boards (DRBs) as an ADR mechanism.

2. **”ADR in the Workplace” by Laura J. Cooper and Michael Z. Green**

– Although centered on workplace ADR, this book offers valuable conflict resolution strategies applicable to project management environments.

3. **”Alternative Dispute Resolution in the Construction Process” by John A. Gauch Jr.**

– Focusing on the construction industry, this book delves into dispute resolution techniques specific to construction projects.

4. **”Construction ADR: A Practical Guide With Forms” by John W. Hinchey and Christopher L. Henry**

– This guide is tailored to construction-related ADR, including arbitration, mediation, and other resolution methods commonly used in construction projects.

5. **”Construction Arbitration Handbook” by James Acret and John J. O’Brien**

– This comprehensive handbook specifically addresses arbitration in the construction industry, which is highly relevant to project management.

6. **”Construction Arbitration” by Julian Bailey**

– Julian Bailey provides a thorough examination of construction arbitration processes, making it valuable for those involved in construction project management.

7. **”Construction Adjudication and Payments Handbook” by Julian Bailey and Matthew Bell**

8. **”Construction Conflict Management and Resolution”** by P. Fenn and R. Gameson.by P. Fenn and R. Gameson.

9. **”Construction Dispute Review Board Manual”** by A.A. Mathews and Robert J. Smith.

▼ ESG e Governança em Projetos (clique para saber mais)

Organizações em todo o mundo integram em suas estratégias respostas aos interesses dos seus stakeholders em avaliar seus resultados não só em termos financeiros mas, também pelo seu impacto sobre o meio ambiente, os aspectos sociais adotados em sua operação e os padrões éticos adotados em suas práticas de governança. ESG – Governança, Ambiental e Social – é um framework empregado para avaliar e mensurar o impacto das operações de uma organização em termos da sustentabilidade ambiental e social e dos padrões éticos integrados em sua governança.

▼ Programa de Estudos ESG e Governança de Projetos (clique para saber mais)

O programa de mentoria online no tema ESG e Governança em Projetos cobre os seguintes tópicos:

  1. Abordagem Ambiental: 1.1 Gestão de Recursos: Os projetos devem buscar minimizar o consumo de recursos e a geração de resíduos. Isto envolve o emprego eficiente de materiais, redução do consumo de energia, e a otimização no uso dos recursos. 1.2 Eco Design: Incorporação de princípios ecologicamente orientados nos projetos, pelo emprego de materiais renováveis, minimização das emissões de carbono e a aplicação dos padrões green building. 1.3 Avaliação do Ciclo de Vida: Considerar o ciclo de vida do projeto em sua integralidade, incluindo a construção, operação e eventual decomissionamento. Isto ajuda a identificar impactos ambientais potenciais ao longo do ciclo de vida do projeto.
  2. Considerações Sociais. 2.1 Engajamento dos stakeholders: Engajamento com os stakeholders para compreender suas preocupações e expectativas. Isto pode incluir comunidades locais, empregados, clientes e outras partes afetadas pelo projeto. 2.2 Diversidade e Inclusão: Assegurar que a equipe do projeto seja diversa e inclusiva, representando perspectivas e backgrounds diversos. Isso pode melhorar o processo de tomada de decisões e os resultados do projeto. 2.3 Impacto na Comunidade: Considerar o potencial impacto social do projeto nas comunidades locais, incluindo quesitos relativos à saúde, segurança e qualidade de vida.
  3. Governança: 3.1 Transparência: Manter a transparência nos processos de tomada de decisões do projeto, nos relatórios financeiros, e monitoramento do progresso do projeto. Uma clara comunicação melhora a confiança entre os stakeholders. 3.2 Prática Éticas: Aderir a práticas éticas nos negócios, incluindo evitar conflitos de interesses, respeitando os direitos de propriedade intelectual, e garantindo boas práticas no trabalho.
  4. Compliance: 4.1 Garantir que o projeto obedeça a legislaçao relevante, a regulação e os padrões correntes no setor. O não atendimento às determinações da compliance pode levar a riscos legais e atingir a reputação da organização. 4.2 Gestão de Riscos. 4.2.1 Riscos ESG: Identficar e avaliar riscos potenciais associados a ESG que podem impactar o sucesso do projeto. Os riscos podem incluir riscos regulatórios, até riscos com impacto na reputação da organização devido ao seu desempenho na ESG. 4.2.2 .Estratégias de Mitigação de Riscos: Desenvolver estratégias para mitigação de riscos da ESG e incorporá-los no plano de gestão de riscos do projeto.
  5. Prestação de Contas e Accountability: 5.1 Prestação de Contas da ESG: Inclui as métricas e indicadores de performance da ESG na prestação de contas do projeto. Isto permite aos stakeholders avaliar o impacto do projeto no resultado final da ESG da organização. 5.2 Accountability: Atribuir responsabilidade pelos diferentes aspectos da ESG para membros específicos da equipe de gestão do projeto, atribuindo-lhes responsabilidade pela integração desses princípios ao longo de todo o ciclo de vida do projeto.
▼ Bibliografia (clique para saber mais)

1. “Sustainable Project Management” by Michael Dallas

2. “ESG Essentials: A Primer for Sustainable Investing” by William Burckart and J. Ziegler

3. “Sustainability in Project Management” by Gilbert Silvius, R. Schipper, and P. Steenbakkers

4. “Project Management for Environmental, Construction and Manufacturing Engineers: A Manual for Putting Theory into Practice” by Adolfo Villafiorita and Manuela Humel

5. “Responsible Leadership in Projects: Insights into Ethical Decision Making” by Nicholas Clarke and A. D’Amato

6. “The Business of ESG: Understanding ESG, the Rise of Impact Investing, and the Role of Corporate Leadership” by Timothy Youmans, Eric Hespenheide, and Thomas Singer

7. “Project Management and Sustainability: A Compelling Introduction” by R. Atkinson 9. “The ESG Factor: A Handbook for Responsible Investors” by Daniel S. Aegerter

8. “The ESG Factor: A Handbook for Responsible Investors” by Daniel S. Aegerter

9. “ESG for Project Professionals” by Wendy L. Heckelman